Larcamón: "Mudanças obedeceram a uma estratégia"

PITACOS acerca de ATLÉTICO 2x2 CRUZEIRO , 30mar24sab16h30, Califórnia, Belo Horizonte, ida das finais do Mineiro 2024:

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NICO LARCAMON: " As decisões que tomamos são estritamente táticas. Também tem a ver com gestão de grupo, o manejo de algumas situações individuais. Falam que Zé Ivaldo vinha jogando, mas no último ele foi expulso com 20 minutos. É um jogador excepcional, uma qualidade muito grande, mas também é preciso que melhore esse aspecto, porque não foi só uma vez. É preciso ter clareza de que tem que melhorar, e eu sei que ele está trabalhando para isso. Para mim, é excepcional, um dos melhores zagueiros que já treinei, mas é preciso que o jogador tenha essa sequência, porque não pode acontecer o que aconteceu contra o Tombense.”

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Villalba foi uma decisão de planejamento de jogo, que tem a ver com fazer um time mais sólido pelos lados, tentando fazer um jogo não tão aberto. Os jogadores também podem fazer função de ala, com qualidade ofensiva, mas acho que o Marlon é aquele que tem melhor capacidade defensiva.

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- Machado é um jogador do grupo, que tem características distintas aos jogadores do elenco. É mais posicional, com mais capacidade que estar mais perto da linha de zagueiros. No segundo tempo, a melhora do time teve muito a ver não só com o grande desempenho do Zé Ivaldo, mas o Machado também teve um grande desempenho.

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Nosso primeiro tempo foi ruim, mas acho que muitas decisões de planejamento para o jogo foram positivas, como se viu no segundo tempo. Há mais coisas mais importantes do que se fixar na escolha de uma pessoa. O problema é a gestão de um grupo para toda a temporada.

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LUCAS: "O perfil do Larcamón me incomoda e preocupa. Apesar do primeiro tempo desastroso, ficou claro pra mim que é possível competir em pé de igualdade com o Atlético. O time rival é mais qualificado, mas não é uma distância tão grande assim. Com um bom posicionamento, com ideias de jogo sóbrias (sem querer inventar a roda) e competindo duro, dá pra levar o caneco. Mas infelizmente o treinador do Cruzeiro acredita mais em soluções táticas geniais e miraculosas do que em jogar sóbrio, duro e concentrado. Ontem, pelas opções iniciais do argentino, o caneco poderia ter ficado muito distante. O resultado, no fim, foi ótimo, mas tivemos mais sorte do que competência."

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JANILSON VIANA: "Clássico movimentado. No primeiro tempo, o time simplesmente foi massacrado. Não entendi o nosso melhor zagueiro começando no banco. No segundo tempo, com a entrada de Zé Ivaldo, que ajeitou o sistema defensivo, o jogo ficou equilibrado. Logo no início saiu o gol numa "pixotada" dos beques adversários. A partir dos 30 minutos, o Cruzeiro começou a dominar o jogo. Matheus Pereira, em dois lances, quase marcou. No primeiro poderia ter feito algo melhor, apesar de eu reconhecer o mérito do Jemerson. Depois deu um belo arremate que passou perto. Aos 49 fomos premiados numa cabeçada do Dinenno, que foi muito sacrificado em campo."

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DOUGLAS VELLOSO: "Jogo de um tempo para cada equipe. No primeiro tempo o ALT-MG percebeu um Cruzeiro acovardado e mal posicionado defensivamente e fez seus gols. Lado esquerdo completamente desprotegido, linha de cinco batendo cabeça, ataque inexistente. A equipe do Milito poderia até ter mostrado mais, mas pareceu satisfeito com a facilidade encontrada. Quando o treinador do Cruzeiro volta com o Zé Ivaldo e esse jogador faz muito bem a leitura de como cobrir as laterais emplumadas, o Cruzeiro se encontra e entra no jogo, com Arthur e Pereira mais participativos. O Cruzeiro pareceu mais inteiro no segundo tempo, ganhou confiança e mereceu o empate. No final a sensação era de que o Cruzeiro estava mais perto da vitória. O Cruzeiro é mais coletivo e o ALT-MG é mais intuitivo e dependente da individualidade. Mas a reação não pode apagar o erro da escalação, as falhas nos gols, a apatia e a falta de comunicação entre os jogadores."

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MATHEUS PENIDO: "Dava pra vencer, mas também pra perder. Pelo contexto, saímos felizes, mas não é momento pra vibrar. As frangas seguem favoritas, mas o título parece mais possível."