Os presidentes do Cruzeiro

1943/46. Mário Grosso, dono de fábrica de sapatos. Construiu o Estádio JK e conquistou o tricampeonato 43/44/45.

1947. Fernando Tamietti, dono de imobiliária. Eleito em 19mai47, após a renúncia de Mário Grosso, que havia iniciado seu terceiro mandato, renunciou em 01out47.

1947. Gualter Gontijo Maciel, jornalista. Era vice de Fernando Tamietti e assumiu com a missão de apaziguar o clube e organizar as eleições de Jan48.

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1948. Antônio da Cunha Lobo, dono de sapataria. Destacava-se pela ferocidade com que defendia os interesses do Cruzeiro, metendo medo nos cartolas e juízes adversários. Montou um time barato, mas competitivo, para o campeonato de 48.

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1949. Antônio Alves Limões, comerciante português. Enfrentou, entre janeiro e novembro de 1949, profunda crise financeira que repercutiu no desempenho da equipe.

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1949/50. Manoel França Campos, bancário e político ligado a Juscelino Kubitscheck. Encontrou o clube falido ao ser eleito em 28nov49 e pediu licença do cargo em Nov50.

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1950. Mário Grosso e Britaldo Soares, jornalista. Promoveram todo o elenco de juvenis, campeão estadual invicto, numa tentativa de sanear as finanças do clube. Renunciaram um mês após o início da gestão interina.

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1951. Jeronymo Corte Real, comerciante, presidente do Conselho Deliberativo. Assumiu a presidência, por vinte dias, até a eleição da nova diretoria em Jan51.

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1951. Divino Ramos, funcionário público ligado a Juscelino Kubitscheck. Não resistiu às dívidas e às lutas entre dirigentes. Ficou apenas cinco meses no cargo.

1951/55. José Greco, médico. Eleito em Mai51, teve em seu vice, Natalino Triginelli, dono de cartório, grande colaborador na tarefa de debelar crises e agregar jovens associados e conselheiros à diretoria. Deu início a um longo processo de recuperação do clube.

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1955. Wellington Armanelli, médico e pedagogo, tornou-se respeitado por liderar campanhas para arrecadar fundos e por cuidar dos jogadores com problemas físicos e psicológicos. Eleito presidente, renunciou devido às dificuldades impostas pelo Conselho Deliberativo a seu plano de saneamento da dívida de Cr$90 mil que ameaçava inviabilizar o clube.

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1955. José Francisco Lemos Filho, estudante de engenharia. Aos 25 anos, passou de Diretor de Esportes Especializados a presidente quando todo restante da diretoria renunciou. Coordenou a transição até a eleição do novo presidente. Depois disso, nunca mais se afastou dos postos de comando participando de todas as obras de ampliação patrimonial até a gestão dos Irmãos Perrella.

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1956. Eduardo da Silva Bambirra, engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem, concluiu e inaugurou, em 15nov56, a sede do Barro Preto.

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1957/58. Manoel Antônio de Carvalho, dono de madeireira, recuperou o terreno doado ao clube por Américo Gianetti e iniciou a construção da Sede Campestre na Pampulha. Abriu uma guerra jurídica pelo título de 1956.

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1959/60. Antonino Pontes, comerciante de autopeças., levantou os títulos de 59/60 e revelou a dupla Carmine Furletti e Felício Brandi, dirigentes que fariam história no futebol brasileiro.

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1961/82. Felício Brandi, industrial dos ramos de massas e cerveja, foi eleito dez vezes consecutivas, a maioria por aclamação. Deu ao clube onze títulos mineiros, um brasileiro, um sul-americano, concluiu as obras da Sede Campestre e construiu a Toca da Raposa.

1983/84. Carmine Furletti, empresário de transportes coletivos, recuperou a hegemonia do futebol mineiro com a conquista do estadual de 1984, após seis vice-campeonatos.

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1985/90. Benito Masci, promotor público, saneou as finanças e recuperou o prestígio nacional e internacional do clube com a conquista do Mineiro de 1987, as boas campanhas nos brasileiros de 87/88/89 e o vice-campeonato na primeira edição da Supercopa da Libertadores, em 1989.

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1990. Salvador Masci, dono de transportadora de cimento, assumiu a presidência após o afastamento de seu irmão, Benito, mantendo o equilíbrio financeiro do clube e conquistando o Mineiro de 1990.

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1991/94. César Masci, pequeno empresário, fez carreira administrando a Sede Campestre antes de assumir a presidência e formar grandes times que conquistaram dois títulos mineiros, duas Supercopas da Libertadores, uma Copa do Brasil. Renato Gaúcho, Douglas, Luizinho, Roberto Gaúcho, Boiadeiro, Nonato, Dida e Ronaldo Fenômeno foram contratados por ele.

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1995/2002. Zezé Perrella, dono de frigoríficos e fazendas, revelou-se na gestão de César Masci como imediato de Domingos Costa na administração das categorias de base. Torcedor fanático, hábil na política e no comércio, ganhou títulos em todos os anos de sua gestão, abriu 455 franquias da escolinha de futebol, construiu a Toca II, centro de treinamentos no bairro Trevo, a sede administrativa no Barro Preto e uma escola para jovens atletas vindos de outras cidades. Boa parte dessas obras resultou da parceria com a administradora de fundos de investimentos norte-americana, Hicks, Muse, Taste and Furst.

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2003/2008. Alvimar de Oliveira Costa, sócio e irmão de Zezé Perrella, eleito em 11dez02. Conquistou a tríplice coroa – Mineiro, Copa do Brasil, Brasileiro - em 2003 e os mineiros de 2004/06/08.