Pereira deu assistência e fez gol espírita
- Jorge Angrisano Santana
- 12 de abr. de 2024
- 3 min de leitura
ATUAÇÕES dos protagonistas de CRUZEIRO 3X3 ALIANZA COLOMBIA 11abr24qui21h, Mineirão, Belo Horizonte, 2ª rodada do Grupo B da Sul Americana 2024.
CRUZEIRENSES, ainda decepcionados pela perda do Mineiro, compareceram em baixo número e tiveram atuação irregular no apoio ao time Fizeram muita festa na etapa inicial e vaiaram bastante na parte final. Vaias que, evidentemente, só fizeram piorar o desempenho do time. Os alvos da vaia foram Cabral, Neris, Lucas Silva, Vital, Machado e Ronaldo. Depois do jogo, nas redes sociais, os mais exaltados ameaçaram se desligar do programa Sócio 5 Estrelas. Depois da queda, o coice. Esta é a fase do Cruzeiro. (SÍNDICO)
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ÁRBITROS abusaram da paciência do torcedor com a excessiva demora para conferir a validade dos gols usando a porcaria do VAR. Em campo, o juiz foi muito bem. Ao contrário dos espiroquetas da arbitragem brasileira, ele não usou sua autoridade para desfalcar as equipes. (SÍNDICO)
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SEABRA não alterou o time que herdou de Larcamón. Na parte tática, trocou a marcação individual pela marcação por zona. A emenda ficou pior do que o soneto. Paulo Autuori, o Alex Ferguson do Cruzeiro, vai ter que rever conceitos. Talvez seja melhor deixar os treinadores escolherem táticas e estratégias conforme a qualidade de seus jogadores e a força dos adversários. (SÍNDICO)
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CABRAL não teve culpa no primeiro e no terceiro gols do Alianza. No segundo porém, falhou terrivelmente. Foi vaiado e xingado pela torcida, que, na ausência de Larcamón, o escolheu para descarregar sua ira. (SÍNDICO)
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GASOLINA substituiu William na etapa final e se atrapalhou com a pressão do Alianza. Fracassou, assim como os demais jogadores que entraram na etapa final. (SÍNDICO)
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NERIS fez um bom primeiro tempo. Na etapa final venceu disputas aéreas, mas perdeu duelos no mano a mano com Batalla. (SÍNDICO)
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ZÉ IVALDO foi, mais uma vez, uma liderança do Cruzeiro em campo. Defendeu bem no primeiro tempo e foi figura extremamente importante no ataque. Marcou um dos gols e levou perigo nos chutes de fora da área e bola área. No segundo tempo, caiu de produção e errou passes, um deles que originou o primeiro gol do Alianza. (GE)
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KAIKI substituiu Marlon no segundo tempo e não teve sucesso nos duelos contra Batalla, o melhor jogador do Alianza. (SÍNDICO)
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ROMERO, no primeiro tempo, teve pouco trabalho na contenção, devido ao baixo desempenho do Alianza, e ainda marcou um gol. Na etapa final, sucumbiu diante da pressão dos colombianos. Contou com a boa vontade do juiz para não ser expulso por um carrinho violento. (SÍNDICO)
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PEREIRA foi decisivo para o Cruzeiro. Cobrou o escanteio para o gol de Zé Ivaldo e marcou o terceiro, de cabeça. (GE)
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GOMES fez um excelente primeiro tempo, com jogadas individuais importantes pela esquerda. Não fez gol, mas deu assistências para os gols de Romero e Pereira. Jogou mal como, de resto, todo o time, no segundo tempo. Foi o suficiente para irritar boa parte da torcida, que o vaiou ao ser substituído. (SÍNDICO)
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VERÓN após três meses no departamento médico, estreou substituindo Gomes na etapa final. Não recebeu bolas para desenvolver seu jogo ofensivo e recuou para marcar no campo de defesa. Cometeu três faltas que propiciaram bolas lançadas sobre a área celeste, inclusive a do gol de empate. (SÍNDICO)
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DINENNO não fez uma boa partida. Na única oportunidade pra marcar um gol, não acertou a finalização. (SÍNDICO)



Matheus Vital é dos que mais desanimam e irritam a torcida. A pinta de boleiro tá sempre em dia: cabelinho na régua, descolorido, calção preso na sunga a la CR7, uma marra gigantesca. Mas futebol que é bom, nada. 20 anos de Cruzeiro e não acertou até hoje um drible, uma passe pra frente, só toquinho de lado improdutivo, não engana nem a família dele.
Arthur Gomes não deu duas assistências. No gol do Romero ele arriscou sua habitual jogada inútil de ir "driblando" pra trás e pro lado, tocou de qualquer jeito e o volante argentino acertou um canudo. No gol do Pereira, ele cruzou mal, a bola quase saiu, o camisa 10 conseguiu alcançar de cabeça e bola entrou na meta sabe-se lá como.
Enquanto Matheus Vital e Arthur Gomes jogarem, o Cruzeiro não vai ganhar de ninguém. Duas carniças que atrasam o time e irritam o torcedor. O caso do Arthur Gomes é o seguinte: tem que aceitar que 16 milhões voaram. A cobrança tem que ser feita em quem julgou ser bom negócio comprar essa ingronha. O time e o torcedor que paga ingresso não podem mais ser penalizados.
A torcida foi tão acéfala que mesmo o time ganhando de 3 no 1T, ouviu-se vaias antes dos jogadores sairem para o vestiário. E quando o Alianza fez o primeiro gol no 2T, foi ainda mais perceptíveis toda vez que 3 ou 4 jogadores tocavam na bola. Ridícula a atitude!
Se houvesse mais 5 min de acréscimo, o Alianza não só viraria como golearia. O Batalha foi uma máquina nessa peneira que é a zaga do Cruzeiro. Jogadores de defesa davam canelada. Era bola que passava entre as pernas. Era dois ou mais que disputavam o mesmo lance trombando. Vergolha alheia que tive ao assistir aquela esquizofrenia. Esses momentos dariam fácil uns 10 episódios do Bola Murcha.