Seabra: "estávamos lentos mentalmente"

FERNANDO SEABRA “Foi um primeiro tempo muito abaixo, sobretudo nas questões de agressividade. Tanto em diminuir as construções do Atlético por trás, algo que não fugiu do que a gente esperava, principalmente, nas abordagens de lado de campo. Romero foi expulso e o Machado, qua vinha trinando na posição, foi para o jogo. Temos nossa avaliação e análise de desempenho dos jogadores. Em relação à defesa, estava havendo uma melhora de coordenação e desempenho individual, mas hoje tivemos dificuldade de defender nossa área. Isso será analisado para os próximos jogos. Hoje estivemos mais lentos mentalmente, menos agressivos na marcação, e, com isto, proporcionamos ao rival algumas jogadas em que eles são fortes e têm qualidade: cruzamento de pé trocado do Scarpa, ruptura pelo lado contrário. Coisas que estávamos preparados, mas que, infelizmente na situação do jogo, não agimos da melhor forma possível.

Trouxemos uma resposta para o segundo tempo para ter mais agressividade e ajuste nas abordagens dos passes que iam para o corredor lateral. Para conseguir competir mais com o adversário. A gente conseguiu tirar mais cruzamentos, roubar bolas no ataque, mas, infelizmente, precipitamos algumas escolhas em bolas roubadas que poderiam gerar mais chances de gol. Tivemos um primeiro tempo muito abaixo. Precisamos aprender com esses erros para que esse comportamento do primeiro tempo não se repita. O comportamento, a atitude e o caráter no segundo tempo foram louváveis, mas precisamos iniciar dessa forma quando a gente tem uma chance mais concreta de vencer o jogo. Independentemente de jogar em casa ou fora."

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MARLON: "A gente está caminhando bem, mas hoje as coisas não saíram da maneira que a gente queria. Quando isso acontece, temos que parar e analisar. Não temos tempo pra lamentar, pois na terça teremos o jogo no Chile. Hoje, o nosso rival foi cauteloso na primeira parte, e quando saiu para o jogo, foi eficaz quando apareceram as chances de gol. No segundo tempo, criamos algumas chances, que não soubemos aproveitar. Não era mesmo o nosso dia. Agora é ter paciência, a gente fica chateado. Porém, a vida segue. A gente tem que voltar a jogar bem, entregar a vitória pro torcedor."

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FERNANDÃO ÁVILA: "Erro crasso na escalação com três volantes por dentro, que teoricamente deveriam auxiliar na marcação pelos lados, e sem pontas comprometidos em auxiliar os laterais para jogar contra um time que tem dois atacantes, tirando a sobra da zaga, e só joga pelos lados. Resta saber se o erro na escalação aconteceu porque o Seabra não tinha autonomia para escalar três zagueiros, ou mesmo deixar o Rafa SIlva e o Arthur no banco e entrar com o Robert e o Barreal pelos lados com o Pereira de falso nove."

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JANILSON VIANA: " Uma vergonha! Show de cabacisse. Viram porque o Larcamón colocou o terceiro zagueiro na final? Time das frangas alarga o campo , tenta trocar passes nas laterais e fazem invertidas de jogo, para a zaga adversária ficar "balançando" e deixar buracos para que Paulinho, Hulk e Zaracho possam entrar em condições de finalizar. Ontem o Arana jogou tranquilamente, ninguém alí com velocidade para aproveitar o espaço deixado e até mesmo ajudar o William. Do outro lado o Scarpa com total liberdade. A linha de zaga do Cruzeiro ficou totalmente sobrecarregada, os volantes estavam perdidos. Faltou leitura dinâmica para o Seabra reforçar a linha defensiva, recuando alguém ou colocando o Zé Ivaldo, como foi feito na segunda etapa. A partida ficou um pouco mais equilibrada porque as Frangas procuraram administrar o placar e alterações que melhoraram um pouco o time."

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DOUGLAS VELLOSO: "Sobre o clássico: faltou cumprir posições no meio de campo - são três jogadores experientes que estavam dispersos e jogaram de forma irresponsável. Os jogadores mais técnicos do ALT tiveram, durante toda a partida, um espaço absurdo para pensar e organizar o jogo. Laterais desprotegidas (como nas finais do Mineiro) e linhas descordenadas (como contra o Fortaleza. Já o ataque, nada diferente da morosidade de sempre. O comandante sempre isolado, lutando contra moinhos. Que venham mudanças e os melhores de fato joguem.