Seabra explicou o jogo minuciosamente
- Jorge Angrisano Santana
- 12 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
CRUZEIRO 0x0 ATLETICO 10ago24sab21h30, Mineirão, Belo Horizonte, 22ª rodada do Brasileiro 2024.
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FERNANDO SEABRA: "Fizemos as mudanças pois estamos no processo de incorporar os jogadores que chegaram durante a janela. Todos os jogadores que pudessem jogar 45 minutos, iniciaram o jogo. Wallace já vinha apresentando evolução nos treinos e avaliamos que teria condição de fazer os 45 minutos. A troca foi no sentido de elevar a intensidade do time, o Romero vem com mais ritmo, tivemos uma queda de intensidade no final do primeiro tempo e era importante. Não fomos felizes em algumas escolhas, roubamos algumas bolas com a defesa aberta podendo progredir e gerar algo claro. No final do primeiro tempo o Atlético começa a achar mais a construção com os volantes, quebrar a pressão por dentro e desdobrar pro lado oposto, sofremos com esse equilíbrio e fomos empurrados pra trás. O Atlético terminou o primeiro tempo superior, ajustamos alguns mecanismos e colocamos energia porque era um jogo de alta intensidade, jogadores frescos. As trocas foram nesse sentido. A entrada do Juan buscamos variar o ponto de profundidade, tínhamos profundidade com Kaio e Lautaro numa formação de um e dois no meio e no intervalo a gente muda pra uma formação de dois e um, para achar mais passes interiores na construção que estava difícil no primeiro tempo, conseguimos alguns. Um segundo tempo iniciou com mais posse do Atlético mas pouca criação, conseguimos defender bem a área quando necessário, depois tivemos uma alternância de domínio no jogo, tivemos mais presença do meio pro final, tivemos uma chance muito boa do Arthur e o Everson foi feliz em defender.
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“Em relação as chances criadas, entendo que tivemos um certo equilíbrio, embora o Atlético tivesse mais posse de bola. Esse projeto do Atlético tem mais longevidade, e nós estamos durante a temporada fazendo um processo de incorporação de jogadores que foi importante, um aporte, mas que exige tempo para que todos se sintam familiarizados, a gente entender as melhores características de cada um. As equipes com um trabalho mais longevo trocam três ou quatro jogadores no final da temporada, nós trouxemos sete jogadores na janela durante a temporada e estamos fazendo esse trabalho enquanto estamos jogando, é normal oscilação de desempenho.”
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“Nos momentos em que nós fizemos as abordagens desses jogadores em amplitude com os laterais e mantivemos o meio fechado tivemos sucesso, nos momentos que os médios saíram pra fazer essa amplitude nós tomamos quebra por dentro ou por fora, então é um ponto de correção importante, ajustamos essa leitura e conseguimos neutralizar mais no segundo tempo. Isso fez que o Atlético ao invés de verticalizar pelo lado do Scarpa, tivesse que circular a bola por trás, nos permitiu subir pressão, em outros momentos circularam pelo lado contrário e por isso tiveram mais posse, porque tiveram mais dificuldade de jogar por dentro do bloco e tinham que rodar por trás. Algumas vezes conseguiu achar um apoio por dentro e inverter o jogo, mas a leitura nossa e o controle da zona fraca ainda não está totalmente afinada mas melhorou bastante, então conseguimos neutralizar as vezes numa altura mais vantajosa, outras mais perto da nossa área, então passou por esse ajuste do mecanismo. Nesse momento existe ainda um processo de adquirir um processo de adquirir o domínio de todas essas rotinas.”
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“Nós voltamos no segundo tempo com o Dinneno centralizado para dar profundidade a equipe em todas as fases do jogo. Concedo sim a possibilidade, tanto que fiz no intervalo, agora ele ter presença de área o tempo todo depende da equipe empurrar o adversário, então não é uma questão só do posicionamento dele, mas da imposição da equipe que permita ele estar mais perto do gol. Ele entrou com essa ideia. Nós passamos muito tempo sem ter centroavante em função da lesão do Dinneno, tínhamos que oportunizar os jogadores dentro das características que eles tinham. Isso exigiria um tempo de adaptação aos nossos atacantes gerarem as rotinas de como fazer movimentos para criar situações de gols sem centroavante. E a medida que os jogos foram passando isso foi acontecendo, fomos vendo os movimentos do Verón, do Arthur, agora nós temos de novo centroavantes a disposição e temos algum tempo para treinar e outros não. É um processo pra gente construir de novo esse tipo de variação para que sejamos efetivos.”



KJ tem cara de bagre. E não é que ele é mesmo!
RETROSPECTO do Superclássico no Mineirão (desde a inauguração em 1965)
250 jogos
90 vitórias do Cruzeiro
80 vitórias do Atlético
80 empates
292 gols do Cruzeiro
271 gols do Atlético
RETROSPECTO desde a reinauguração do Mineirão (2013)
26 jogos
9 vitórias do Cruzeiro
8 vitórias do Atlético
9 empates
31 gols do Cruzeiro
28 gols do Atlético
WESLEY REIS
O melhor jogador do Cruzeiro no clássico foi o Cássio. Graças a Deus um goleiro que segura a bronca quando o time não vai bem..
CRUZEIRO teve 3,5 milhões de lucro no clássico.
JHONNY SANDREAS
Não entendi,os reforços chegaram e o Cruzeiro piorou ?