Varini: "Não temos que pensar em 2023"
- Jorge Angrisano Santana
- 29 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de ago. de 2022
MARTIN VARINI: Eu acho que o nosso time necessitava de ter um jogo assim. Em muitas oportunidades, éramos superiores, mas não conseguíamos fazer gols como hoje, para a torcida e para os nossos jogadores. Logicamente que há algumas semanas estamos tendo tempo para treinar, algo que não conseguíamos ter. Não tem porque ficar pensando no ano que vem se queremos fazer o melhor possível neste ano. Enquanto matematicamente não estiver fechado, não vamos festejar nada.
DADO CAVALCANTI: A gente enfrentou a equipe mais forte do campeonato, não estou nem falando de pontuação, mas de força de jogo. Um jogo muito agressivo, muito intenso, é um time que mantém a posse e tem uma retomada absurda. A pressão após a perda da bola que o Cruzeiro realiza nos seus adversários é muito grande. Hoje nós temos alguns exemplos na Série A de equipes que conseguem imprimir um ritmo forte. O Palmeiras é um exemplo, talvez com um pouco de diferença, porque o Palmeiras joga de forma mais reativa, e o Cruzeiro, propondo o jogo.
JANILSON VIANA: Grande partida do Cruzeiro! Desde o início, pressionando e criando oportunidades, Edu tirou a nhaca. A partir dos 35, o adversário se assanhou um pouquinho e criou algumas chances. No segundo tempo, construiu-se a goleada. Os dois alas apoiaram bem, os zagueiros ajudaram na construção de jogadas, Bruno Rodrigues não foi tão bem como nas outras partidas , mas teve uma movimentação interessante, Luvanor como sempre, participativo, sempre ajudando construir jogadas e na hora de finalizar se apavorando um pouco, Jajá fechou o jogo com chave de ouro com um golaço. Melhor em campo Zé Ivaldo, dominou seu setor, ajudou na construção de jogadas ofensivas e deu duas assistências. A série A é logo alí.
XIS ÉQUIS: Vitória tranquila. Martelou o tempo inteiro salvo um hiato após o 1º gol, característica desse time. Saudade enorme de goleadas, quebramos um longo jejum. Bom demais ver Edu marcar 2 minutos após a torcida gritar seu nome. Outra boa partida do Wesley, pra mim o melhor em campo. Jajá e Bidu numa ponta, Wesley e B. Rodrigues na outra são duplas pra qualquer série, pena que Jajá não esteja com passe fixado, um dos melhores jogadores do time neste ano.
FERNANDO HENRIQUE: Edu mete gol de tudo quanto é jeito de qualquer lugar. Cara desse pode ser reserva nunca.



Como disse uns 40 dias atrás o Cruzeiro já subiu, é hora de começar a pensar na série A e reforçar o elenco por que este não dá pra ela. Precisamos de pelo menos 3 jogadores pra chegar como titulares de alto nível, pra se manter nela ano que vem, não dá pra sonhar com muito mais que isso. A reestruturação do clube vai levar alguns anos e formar um time pra ser campeão é utopia nesse início, salvo se aparecer um pool de bilionários dispostos a investir como as galinhas têm, ou se a diretoria acertar em cheio em 90% das contratações. (XIS)
É NOTÓRIA a queda de qualidade da imprensa em todas as áreas, a esportiva não iria ficar impune. O Superesportes toda santa partida vem com o papo de "lei do ex" o que denota a pobreza e falta de imaginação pra abordar pautas diversas já que jogador roda por vários times e a chance de fazer um gol no ex é uma hipótese pra lá de provável. O disco dela quebrou e fica nesse loop eterno. Saco. (XIS)
Sobre o tema do debate no post anterior:
- Bolsonaro saiu-se bem sobre as questões técnicas, mas escorregou no episódio com a jornalista e por ter iniciado os ataques pessoais. - Lula, a idade já cobra os juros, nem de perto lembrou a oratória que o deixou conhecido no mundo. Não soube responder sobre os episódios de corrupção. Ficou em saia justa com Ciro.
- Ciro, com a retórica que lhe é peculiar, procurou alfinetar o Bolsonaro na questão do armamento e combate a corrupção, e o Lula na questão do modelo econômico.
- Tebet enfatizou o girl power e citou o caso da compra superfaturada das vacinas quando provocada por um jornalista.
-Soraya mostrou que poderia fazer uma pontinha na…
É humanamente impossível controlar a ansiedade e a euforia de um grupo. Aqueles que chegaram esse ano, que não passaram pelo sofrimento da temporada passada, talvez consigam ter um certo autocontrole. Porém, exigir isso de quem já vem há algum tempo se sacrificando, com atrasos ou até emprestando ao clube como foi o caso de 2021-2020, e depois ter que aceitar uma redução de salário seria desumano. Ex.: Brock, Machado, Rômulo, Daniel, Geovane etc... Esses estão liberados pela torcida para comemorar após cada partida.