Viana: "pra segurar um pouco a euforia"
- Jorge Angrisano Santana
- 7 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
CRUZEIRO 1x2 FORTALEZA, 05ago24seg21h, Kleber Andrade, Cariacica, 21ª rodada do Brasileiro 2024.
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FERNANDO SEABRA: “Dois tempos distintos do ponto de vista de volume ofensivo, criação, presença de área. No primeiro tempo conseguimos criar mais chances, estar mais presentes, ameaçar mais o gol do Fortaleza. Porém, sofremos muitos contra-ataques, tivemos muitas perdas de posse de bola e fomos deixando aos poucos o jogo à característica do Fortaleza, um time que defende bem em bloco baixo e contra-ataca forte."
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JANILSON VIANA: "Derrota que serve para segurar um pouco a euforia da torcida e para o Seabra entender que o time precisa de ajustes. Os primeiros 20 minutos foram movimentados, com cada equipe marcando uma vez. O Cruzeiro teve mais uma boa oportunidade. Posteriormente, após o Vojvoda fazer a substituição e fechar o corredor direito para explorar os espaços por alí, o time celeste se perdeu e acabou levando o segundo gol. No segundo tempo, o Fortaleza administrou o resultado com muita facilidade e só não ampliou por detalhes. Para ter um meio de campo com Romero, Matheus Henrique e Barreal, serão necessários alguns ajustes. Algum deles terá que segurar mais a bola, e não rifá-la à toa. E os laterais, talvez tenham que ficar mais presos."
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LEO ANCHIETA: "Torcedor é engraçado. Cruzeiro pode jogar bem no Engenhão, Rio de Janeiro, estádio do adversário, com torcida contra, gramado sintético, contra o líder do campeonato. Mas perder pro Fortaleza, terceiro colocado, em Cariacica, no Espírito Santo, campo neutro, com torcida a favor, não pode. A diferença é a questão do mando de campo, o que, na opinião do torcedor, obriga o time a vencer”.
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XIS ÉQUIS: "Partida ruim, derrota merecida. Vojvoda engoliu Seabra, com um sistema de marcação que não permitiu que o Cruzeiro jogasse. O péssimo estado do gramado não ajudou nem um pouco. Dificilmente algum time um dia terá 100% de aproveitamento como mandante. Determinante pra derrota foi a péssima partida da defesa. No 1° gol João errou passe na saída de bola e Zé Ivaldo não deu combate, deixando Breno chutar com tranquilidade. No segundo, Romero falhou feio. Ele e Marlon fizeram uma partida muito ruim."
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FÁBIO VELAME: "Cruzeiro até fez um primeiro tempo bom, mas a fragilidade defensiva pelo lado direito foi determinante para os dois gols sofridos. Já no segundo tempo o time não teve inspiração alguma. As principais peças não funcionaram. Quem veio do banco também não conseguiu contribuir efetivamente. "



viram a prova de canoagem? isaquias ganhou prata na canoagem com uma recuperação fantástica. nos últimos 300 metros estava uns dois barcos atrás de 2° e 3 do 1° mas chegou colado no ganhador. uma performance épica.
um colega meu de soube explicar melhor o que quis dizer dos americanos.
'No quadro de medalhas desta Olimpíada, por enquanto, os EUA estão em primeiro lugar, como sempre, e nós em 18°.
Eu já toquei antes nas questões práticas que podem explicar isso, mas há outras, mais fundas, que têm a ver com o que podemos chamar de psicologia cultural.
Tendo vivido nos EUA por quatro anos e convivido diariamente com eles no ambiente acadêmico, duas características americanas se manifestaram a mim claramente. Eles são altamente competitivos e obsessivamente individualistas.
Por isso, eles são tão fascinados por esportes e competições em geral. Lá, não é mal visto competir até com os amigos.
Eu tive uma experiência que deixou isso…
como tem demente corneta nessa torcida mimada e histérica. comparar um técnico que trabalha há 3 anos no mesmo clube e conhece todos os seus jogadores, com outro que tem 3 meses de trabalho, pegou um time sem nenhuma confiança, sem pré temporada feita e time reforçado no meio do campeonato logo sem nenhum entrosamento. vai ser chato na assim puta que pariu. deus me livre.
Tolentino tem razão, Lucas. O que determina a força de um time é sobretudo a capacidade dos atletas se dedicarem com e sem a bola. O time é um todo, quem tem mais atletas que trabalham bem nos dois momentos (ofensivo e defensivo) costuma vencer. As posições de origem dos jogadores são fatores secundários, o equilíbrio pode vir com formações diversas.
não sei se foi gabi ou taissa quem disse em entrevista, aliás uma jogadora da seleção de futebol feminina disse o mesmo, que não se contentariam em voltar pra casa com menos que o ouro. levaram ferro. a seleção americana, que vinha de desempenhos de ruins pra medianos desde o ano passado, venceu. humildade é bom e todo mundo gosta.
o que me impressiona sempre é como americanos encaram e sobem de produção em decisões. a auto confiança deles tá no dna, se não é na superioridade técnica eles vão na base da estratégia e aplicação tática.
essa geração do volei, tanto masculina quanto feminina, não foi das melhores. é preciso uma renovação em ambas.